Especial Mercado Imobiliário
- Admin
- 22 de ago. de 2017
- 2 min de leitura

Um dia após o Dia Nacional da Habitação, nada melhor do que entender o retrato atual do Mercado Imobiliário no Brasil e no Estado do Mato Grosso Sul.
BRASIL
Uma pesquisa realizada pela Abrinc e pela Fipe mostrou que o Mercado Imobiliário tem passado por uma melhora, tendo Junho/2017 como data base.
As vendas líquidas, ou seja, total de vendas descontados os distratos realizados no período, foram positivas e apresentaram ainda um aumento quando comparado com os números de junho de 2016. O saldo apresenta um aumento tanto no comparativo mês a mês quanto na análise do semestre de 2017 e de 2016 e ainda no acumulado de 12 meses dos dois anos analisados.
A queda de distratos tem sido significativa, tanto na análise mês a mês quanto na semestral e acumulada de 12 meses. Os lançamentos de novas unidades apresentaram uma queda no comparativo mês a mês e no semestre, mostrando apenas um valor positivo na análise do acumulado 12 meses.
Por fim, ao comparar os meses de junho de 2017 e de 2016, é possível notar um aumento de 2,10% nas unidades disponíveis para venda. Com isso, seguindo o atual ritmo de vendas, seriam necessários 15,2 meses para liquidar o estoque atual de imóveis, uma vez que, além do estoque, as vendas líquidas foram menores que os lançamentos.




MATO GROSSO DO SUL
Diversas pesquisas apontam que o ano de 2017 foi melhor para o setor imobiliário no Estado quando comparado ao ano anterior. Porém, tal melhora está muito ligada aos saques do FGTS e linha pró-cotista da Caixa, linha de crédito que foi suspensa em junho deste ano e deve retomar apenas em 2018. Alguns corretores do Estado estimam que de cada dez compradores dos últimos meses, oito haviam sacado os valores retidos no FGTS. Até 19 de julho, foi pago um total de R$ 561,4 milhões referente às contas inativas do Fundo.
Uma outra opção disponível para compra de uma casa própria é o uso da poupança. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o financiamento de imóveis com dinheiro oriundo da poupança foi de um total de R$ 271,25 milhões no Estado no primeiro semestre de 2017. Trata-se de um valor 5,85% maior que o acumulado no mesmo período de 2016. Porém, pode-se concluir que houve um aumento no valor médio desses imóveis, uma vez que houve uma redução 24% no número de imóveis financiados neste período, saindo de 1.266 para 961.
Os corretores locais afirmam que o maior volume de vendas em 2017 tem sido de moradias mais baratas. Um corretor afirma que possui cerca de 40 casas nos valores entre R$ 115 mil e R$ 120 mil para vender. De acordo com o corretor entrevistado, este segmento de imóveis tem crescido em relação ao desempenho de 2016 e, atualmente, tem vendido entre quatro e seis casas por mês - sendo que em 2016 era uma média de 2,3 imóveis por mês.
O custo para construir no Estado teve uma leve alta no comparativo mês a mês (junho de 2017 e junho de 2016) de 0,81%, passando de R$ 1.018,45 em 2016 para R$ 1.026,75 em 2017.
Fonte: O Estado de São Paulo e Campo Grande News
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